quinta-feira, 25 de agosto de 2011

(sem direito a título)

Apesar de certas coisas não terem dado certo, a garota humilde de grandes anseios sabia que tudo o que havia se passado não foi em vão; valeu a pena. Apesar de algumas vezes solitária e imaginativa, vivia todos os dias com o maior proveito que pudesse conseguir, e amava a muitos, amava muito.

Quando ela soube que ele estava morto e que tudo que haviam passado tinha sido em vão, que agonia. Ele está podre, faltava só enterrar. As palavras soavam sarcásticas, irônicas, frias, tristes, por mais que não passassem de brincadeirinhas na tentativa de suprir uma conversa casual.

Ela não sabia o que deveria sentir. Ser durona? Julgar? Aconselhar? A menina tentava de maneira sutil e doce - como não conseguia fazer de outra meneira - alertá-lo do suposto inferno que o esperava. E torcia para que, desta vez, ela estivesse enganada.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

e na (in)certeza da felicidade

seguia passo a paz o rendia a olhar os cacos que cor tão sutil mente que podia encarar sem macho caros pés.


(dica: leia corrido, pelos sons)