"Há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia", já dizia o autor Shakespeare em Hamlet
E assim também diria Sacks. O homem que confundiu sua mulher com um chapéu, do neurologista famoso Oliver Sacks é um livro muito interessante. Ao contar casos reais de seus pacientes, o autor o faz de maneira literária e reflexiva e, admito, não dá pra parar de ler até ver o fim. Todos os casos são impressionantes, como o caso do homem que não reconhecia rostos e confundiu sua mulher com um chapéu, ou então o caso do homem cuja memória permaneceu em 1945, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, último momento em que talvez se sentira "vivo" dentro da realidade.
São problemas físicos, neurológicos, mas é intrigante prestar atenção em como Sacks analisa a relação de seus pacientes com suas próprias doenças. E até mesmo como muitas delas são superadas dentro de suas circunstâncias apesar de, fisiologicamente, não terem cura.
Deixo a dica àqueles que são apaixonados pela medicina e psicologia, ou então àqueles que gostam de uma boa leitura.
Prometo que logo mais o blog voltará à ativa.