as mãos frias, a perna direita inquieta batia no chão repetidamente. bons pensamentos, pois sabia que teria que manter a calma e a argumentação.
estava com a roupa de casa, a qual não sairia na rua. banhou-se, se enxugou e foi se trocar.
"qual roupa eu ponho afinal?". ela sabia que aquela seria uma conversa importante e que poderia resolver muita coisa, mas não sairia de casa. talvez fosse a última vez que o visse, talvez a última que falasse com ele. ela tinha aquela certeza incerta de que as coisas terminariam.
"invista, invisto. visto."
- sabe, menina? aquele verde bonito realça seus olhos! - havia dito sua colega de quarto
"por que não?". colocou uma roupa bonita, passou perfume e até um pouco de rímel. um brilho nos lábios completou sua esperança tão cabisbaixa e ainda desencorajada.
ela sabia que, ao expor-se, despir-se de sua racionalidade exacerbada, ao mostrar à flor de sua pele branca que o amava, seus argumentos acabariam. o sentimento se tornaria sua principal razão.
e investia, sem perder a fé e (racionalmente) preparada para a mágoa...
estava com a roupa de casa, a qual não sairia na rua. banhou-se, se enxugou e foi se trocar.
"qual roupa eu ponho afinal?". ela sabia que aquela seria uma conversa importante e que poderia resolver muita coisa, mas não sairia de casa. talvez fosse a última vez que o visse, talvez a última que falasse com ele. ela tinha aquela certeza incerta de que as coisas terminariam.
"invista, invisto. visto."
- sabe, menina? aquele verde bonito realça seus olhos! - havia dito sua colega de quarto
"por que não?". colocou uma roupa bonita, passou perfume e até um pouco de rímel. um brilho nos lábios completou sua esperança tão cabisbaixa e ainda desencorajada.
ela sabia que, ao expor-se, despir-se de sua racionalidade exacerbada, ao mostrar à flor de sua pele branca que o amava, seus argumentos acabariam. o sentimento se tornaria sua principal razão.
e investia, sem perder a fé e (racionalmente) preparada para a mágoa...