quarta-feira, 14 de outubro de 2015

álbuns favoritos (2002-2009)

Post escrito em 2009 no site Last.fm.

Listo a seguir alguns álbuns que marcaram a minha adolescência desde 2002, e não necessariamente os meus álbuns de maior prestígio atualmente. Nostalgia total.

1. Let Go (2002)


A pose de 'roqueira rebelde skatista' de Avril Lavigne, em junção a letras sobre problemas de mocinhas-adolescentes-que-choram-por-namorado-e-dão-a-volta-por-cima e melodias pop um tanto quanto cativantes fazem de Let Go um dos melhores álbuns Pop dos últimos anos, e totalmente marcante em minha adolescência. O próprio Design simples do encarte, com fotos borradas e letras escritas à mão chamavam a atenção de um público que já estava cansado das cantoras pops 'certinhas e cor-de-rosa'. Até hoje ouço o álbum com gosto. Talvez não com o mesmo gosto de uns 5 anos atrás, mas admito que ainda pulo de alegria ouvindo Sk8er Boi. A Avril nunca mais fará algo assim. Nota 10.
Para ouvir hoje e sempre: Sk8er Boi, Complicated


2. Century Child (2002)


All the same take me away, we're DEAD TO THE WORLD! ;_; Ainda considero o Nightwish a melhor banda - e a única que consigo ouvir - do gênero metal melódico de vocal feminino, e este álbum é formidável. Conheci os finlandeses pelo Once, lançado em 2004, mas foi o Century Child que me fez cair de ouvidos pela genialidade do Tuomas. As guitarras pesadas, o ar melancólico e ultra gótico, e as letras a la Goethe fazem deste álbum o melhor do Nightwish. A voz de Tarja está belíssima, e a Orquestra Filarmônica da Finlândia fez um ótimo trabalho também. O cd inteiro é bom, e recomendo ouvir na seqüência correta, já que as melhores músicas são as primeiras e as últimas, criando um nuance interessante.
Para ouvir hoje e sempre: Ever Dream, Bless the Child, Beauty of the Beast.

3. X&Y (2005)


X&Y foi um dos álbuns mais marcantes em minha vida, até mesmo por ter sido lançado e eu ter escutado numa época muito agoniante pra mim, no começo de 2006. Eu não conhecia Coldplay até então, e quando ouvi o singelo piano e a voz doce de Chris Martin em Fix You, foi amor à primeira ouvida. Entretanto, as músicas me entristeciam ainda mais, só que ainda assim eu as ouvia (sim, foi um momento emo de minha vida). Voltei a ouvi-lo agora em 2008, com muito mais atenção, e posso dizer que peguei ainda mais gosto pela coisa. Recomendo.
Para ouvir hoje e sempre: Fix You, Swallowed in the Sea, The Hardest Part

4. Ghost Of A Rose (2003)


Sem palavras pra descrever este álbum. Muito bom seria pouco, mas posso dizer que foi graças a ele que peguei gosto pelo gênero celta/medieval, e venero Ritchie (ex Deep Purple e guitarrista-mor) por ter montado uma banda como essa, além de ser o cara mais sortudo do mundo por ter se casado com a Candice Night (eles são algo como A Bela e a Fera da música). Por fim, posso dizer que os bandolins, os violinos, o violão de Ritchie, a voz de Candice e o ar bucólico-pueril do álbum faz dele algo muito gostoso de se ouvir. Recomendo para dias de relaxamento, ou enquanto você estiver jogando Zelda.
Para ouvir hoje e sempre: Way To Mandalay, Cartouche, Loreley

5. I Megaphone (1998)


Este álbum foi o primeiro do qual eu tive contato com algo mais eletrônico. Eu já havia ouvido o Speak for Yourself, mas foi o I Megaphone que me fez gostar do gênero. Com canções fortes e de temas subjetivos, a Imogen fez algo diferente aqui, bem menos Pop e mais ousado. Aliás, este álbum é bem diversificado. Temos músicas tristes como Candlelight, músicas 'em transe' como Sweet Religion e Rake it in, até sedutoras como Come Here Boy e Whatever. Graças à Imogen que hoje gosto de Patrick Wolf e afins. Beijos pra ela! (o fato do Leandro ter me apresentado estes artistas também conta?)
Para ouvir hoje e sempre: Come Here Boy, Candlelight, Angry Angel

6. Life in Cartoon Motion (2007)


Este é o álbum mais gay e mais feliz de todos os tempos, e pode ter certeza de que ganha de qualquer outro do Village People que eu sei que você tem junto à sua coleção de cds dos Rolling Stones. Enfim, este álbum - o de estréia de Mika - me traz felicidade até hoje quando o ouço. É de deixar qualquer pessoa depressiva curada instantaneamente. E como um álbum feliz, também marcou uma época feliz da minha vida, em meados de 2007. Apelativo ao Pop, o Mika acertou em cheio nas canções. Sem contar que a voz dele é extraordinariamente sensacional, sendo comparado até mesmo ao Freddie Mercury do Queen. Anda ouvindo Radiohead demais? Ouça Mika para equilibrar.
Para ouvir hoje e sempre: Grace Kelly, Lollipop, Love Today

7. Soviet Kitsch (2004)


O Soviet Kitsch é, de longe, o melhor álbum da Regina, e um dos meus favoritos de sempre. Diferente de tudo que eu já tinha ouvido até então, de primeira eu não gostei do cd. Após algumas insistidas fui pegando gosto pelas músicas, e hoje acho o álbum inteiro genial. A faixa Us, por exemplo, é a faixa mais linda feita por Regina, e acredito que dificilmente existirá outra igual. Mas já aviso a todos os interessados (alguém?) que é um álbum de difícil digestão, e a maior parte das músicas é praticamente só piano e voz. São músicas tristes e bonitas na maior parte, e com aquele charme que só a Regina consegue dar. And it's contagious!!!
Para ouvir hoje e sempre: Us, Ode to Divorce, The Flowers

8. Abbey Road (1969)


Considero o Abbey Road o melhor álbum do "Quarteto Fantástico", talvez junto com Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band. Ou junto com o The White Album? Não sei. O Beatles tem tanta coisa boa que fico muito em dúvida, mas, este álbum sim foi marcante pra mim. Me apaixonei primeiramente por She's so Heavy, mas as outras faixas são ainda melhores. Inovador, diferente, genial. Tudo o que posso dizer sobre o último álbum gravado pelos Beatles. Chave de ouro do rock.
Para ouvir hoje e sempre: Here Comes the Sun, Something, Golden Slumbers, The End

9. Viva la Vida or Death and All His Friends (2008)


Demorei também a pegar gosto por este, mas hoje posso dizer que o álbum mais diferente do Coldplay é também o mais encantador. Com músicas muito mais bem elaboradas e o uso de uma instrumentalização totalmente diversificada, Viva La Vida Or Death and All His Friends supera muito as expectativas. Como sempre genial, o Coldplay conseguiu manter a qualidade mudando bastante o estilo. Muito marcante para mim neste começo de vida nova agora em 2009. Recomendo a todos de bom gosto musical!
Para ouvir hoje e sempre: Viva la Vida, Life in Technicolor, Death and All His Friends, 42

Pois é isso aí. Creio que muitos álbuns ainda serão marcantes em minha vida. Mas antes de postar sobre eles, é preciso vivê-la também. Beijos a todos e obrigada por chegar até o fim! =)